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Quisto de Baker 
Um pesadelo?

Imagine o joelho como uma articulação com várias partes, incluindo ossos, músculos e cartilagens.

 

Entre essas partes, há algo chamado de "líquido sinovial", que ajuda a lubrificar a articulação.

 

 Às vezes, devido a lesões ou inflamações dentro do joelho, esse líquido sinovial extra acumula-se numa bolsa na parte de trás do joelho, formando o que chamamos de quisto de Baker.

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O quisto de Baker, ou quisto poplíteo, consiste então num quisto/bolsa com líquido sinovial e que pode resultar quer da acumulação quer da hiperprodução deste líquido

 

No caso das crianças pode não ter relação com patologia intra-articular (dentro do joelho) já no adulto é frequentemente consequência de  patologia intra-articular.

 

Habitualmente não provoca queixas e passa despercebido na grande maioria dos casos. No entanto dependendo do  tamanho, pode provocar dor e desconforto na região posterior do joelho em agachamentos ou após períodos de maior atividade física. Pode mesmo ser notório e palpável o “inchaço” na parte posterior do joelho.

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Como diagnosticar?

 

O seu cirurgião de joelho poderá realizar o diagnóstico com o exame objetivo. No entanto são pedidos exames complementares de diagnóstico como a Ecografia ou a Ressonância Magnética.

 

Para além de diagnóstica a Ressonância Magnética permite com exactidão, identificar outras lesões articulares que podem estar na origem do Quisto de Baker.

 

E Quando Rompe?

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Por vezes o Quisto de Baker, por excessiva tensão, rompe, levando a um quadro súbito de sensação de líquido a escorrer pela perna acompanhado de dor intensa, calor e rubor.

 

O aparecimento súbito destes sintomas normalmente levam a que o doente procure de forma urgente o seu médico assistente ou o centro hospitalar da área de residência. A avaliação médica permitirá excluir outros diagnósticos diferenciais – como a Trombose Venosa Profunda (TVP).

 

O tratamento do quisto de Baker habitualmente é dirigido não ao quisto em si, mas à patologia intra-articular do joelho que estará na sua origem. O tratamento conservador com anti-inflamatórios, diminuição da atividade física, crioterapia e observação constituem normalmente o primeiro passo terapêutico.

 

Caso os sintomas persistam, e o doente se manifeste insatisfeito com o resultado do tratamento conservador, pode ser proposto ao doente a realização de tratamento cirúrgico.

Nuno Camelo Cirurgia Consulta Joelho
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